Categorias: Dicas de Saúde, Tratamentos odontológicos
O cigarro eletrônico é um dispositivo de vaporização que tem ganhado cada vez mais popularidade, principalmente entre os jovens. Seu funcionamento é fácil de ser entendido: uma solução líquida é aquecida e se produz vapor, que é inalada pelo usuário.
Embora muitas pessoas acreditem que os cigarros eletrônicos são uma opção menos prejudicial à saúde do que os cigarros tradicionais, é importante destacar que pesquisas recentes indicam que são mais maléficos quanto e, em alguns casos, até piores.
Neste artigo, vamos falar mais sobre a relação entre o cigarro eletrônico e os problemas bucais. Continue a leitura para entender melhor o assunto!
Quando falamos em cigarro convencional, os riscos são conhecidos, mas quando se trata das versões eletrônicas, os perigos ainda não são tão populares assim.
É preciso falar que, embora muitos usuários de cigarro eletrônico não se considerem fumantes, o dispositivo contém nicotina e outras substâncias, o que faz com que seja classificado e denominado como um tipo de cigarro.
O cigarro eletrônico é, portanto, tão perigoso quanto o cigarro convencional e, segundo pesquisas recentes, até mais nocivo. Para se ter uma ideia melhor, alguns podem chegar a ter 90 mg de nicotina, o que corresponde a 4 maços de cigarros tradicionais.
Especula-se, ainda, que a absorção da nicotina e outros componentes do cigarro eletrônico é mais rápida, pois acontece na mucosa da boca. Além disso, como conta com ácido benzóico, diferentemente do cigarro tradicional, pode causar maior dependência química.
Entre os riscos do cigarro eletrônico para a saúde em geral, destacam-se:
É válido destacar que, devido às consequências negativas do uso do cigarro eletrônico, em 2019 foi dado um nome para a doença causada por esse hábito: Evali (lesão pulmonar induzida pelo cigarro eletrônico, em inglês); doença que pode causar fibrose muscular, pneumonia e insuficiência respiratória.
Somente entre 2019 e 2020 foram registrados, nos Estados Unidos, 2.741 casos de Evali, com 68 mortes confirmadas. Entre os sintomas da doença, estão: falta de ar, tosse, produção de muco e respiração ofegante.
Em se tratando especificamente da saúde bucal, o cigarro eletrônico também é uma ameaça e pode levar ao desenvolvimento de condições, como:
Processo inflamatório e infeccioso da gengiva, a principal causa da periodontite é o acúmulo de placas bacterianas e, como a nicotina presente nos cigarros eletrônicos e convencionais prejudica a circulação dos vasos sanguíneos e reduz o fluxo de sangue para os gengivas, o que acaba reduzindo a capacidade do organismo de agir contra as bactérias presentes na boca e aumentando o risco de infecções.
Diversos riscos, trazidos pelo hábito de fumar aumentam as chances de perda de dentes. Os problemas gengivais, citados anteriormente, já são fatores de risco para a perda de dentes, já que podem levar à perda óssea ao redor dos dentes, colocando-os em risco. Além disso, a fumaça do cigarro coloca os dentes em contato com substâncias químicas que comprometem o esmalte e torna os dentes mais vulneráveis às cáries.
Xerostomia – ou boca seca – é uma condição que pode ser causada também pelo tabagismo, já que a nicotina diminui a produção de saliva, que é necessária para a higiene bucal natural e o equilíbrio bacteriano da cavidade oral.
Com isso, a xerostomia aumenta o risco de cáries e pode levar a feridas na boca, língua rachada, dificuldade para mastigar e mau hálito.
A microbiota bucal se refere a comunidade de microrganismos que estão presentes na boca de forma natural e que desempenham um papel importante na saúde bucal.
O uso do cigarro eletrônico pode levar a alterações na microbiota, podendo aumentar o número de bactérias maléficas ou reduzir as que são benéficas. Entre as consequências do desequilíbrio: inflamação gengival, doenças periodontais e cáries.
É importante dizer que os dados sobre o impacto do cigarro eletrônico na saúde a longo prazo ainda são um pouco limitados, principalmente por se tratar de um hábito considerado relativamente novo.
Entretanto, segundo pesquisa realizada por universidades americanas, que cruzaram dados sobre o histórico de câncer e o consumo de cigarro eletrônico, a relação entre o dispositivo e a doença realmente existe.
Na pesquisa, publicada pelo World Journal of Oncology, foram coletadas informações de 154.856 pacientes, no período entre 2015 e 2018. O resultado obtido é que usuários de cigarros eletrônicos têm um maior risco de desenvolvimento do câncer, e o diagnóstico ocorre bem antes que nos fumantes convencionais.
Os motivos que fazem com que o cigarro eletrônico possa causar câncer são muito parecidos com os do cigarro convencional, pois a nicotina por si só já é considerada uma substância cancerígena. Além disso, os líquidos usados na versão eletrônica contêm produtos tóxicos, que também podem contribuir.
Parar de fumar é algo que não é fácil, mas é possível. Se você é fumante ou está em processo de parar, é importante saber que o cuidado com a sua saúde bucal deve ser ainda maior e as visitas ao dentista são fundamentais, para monitorar e prevenir problemas associados ao tabagismo.
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